Mesmo que a presença incomodativa
e persistente dos macacos na plataforma do topo do rochedo tenda a distrair-nos
da visão principal, o azul do mar, o cinzento das montanhas africanas que
perfuram o nevoeiro e o castanho da grande rocha revelam a crueza dos
elementos, digna das fronteiras com História.
Longe da multidão que se ocupa
dos bichos e dos souvenirs, é no solitário miradouro sul que me apercebo que há
paisagem para além do porto de Gibraltar.
África ali tão perto. Afinal a
História comum tem também raízes geográficas.
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